Assista o vídeo de Abertura de Hécules (Disney):
https://drive.google.com/open?Segue um pequeno modelo de relatório de leitura:
Encontramos nesta narrativa mítica a descrição de um tempo que aparece na apostila (in illo tempore):
"há muito tempo na longínqua Grécia antiga, houve uma época de ouro de deuses e heróis extraordinários [...]"
Outro aspecto é a percepção de uma corrupção (decadência moral ou regressão) ocorreu na criação divina em relação à raça humana:
Algumas teorias bíblicas afirmam que Adão tinha poderes preternaturais, como se lê: "Ao criar o primeiro homem a Sua imagem
e semelhança, Deus conferiu-lhe dons extraordinários, alguns muito acima da
natureza humana: os sobrenaturais, que pela graça divina tornava-o participante
da Sua própria natureza; e os preternaturais, comuns à natureza dos anjos, tais
como a integridade, imortalidade, impassibilidade, perfeito domínio sobre os
animais e sabedoria insigne." (disponível em http://www.gaudiumpress.org)
Na Bíblia isto está claro em:
Gênesis 6:1-5 "E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se [...] Viram os filhos de Deus [anjos] que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. [...] porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. Havia naqueles dias gigantes na terra; e [..] delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama. E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. "
Na mitologia grega, assim aparece esta decadência:
“Segundo os gregos, os primeiros homens criados pelos deuses
formavam uma geração de ouro. Enquanto Crono (Saturno) reinava no céu, [...]
Eram muito parecidos com os deuses, sem o sofrimento do trabalho e sem
problemas. [...] Em seguida, os imortais criaram uma segunda geração de
homens, de prata, mas esta não se assemelhava a primeira nem quanto a forma do
corpo, nem quanto a mentalidade. [...] Atos irracionais precipitaram esta
segunda humanidade na miséria, pois os homens não eram capazes de moderar suas
paixões e, arrogantes, cometiam crimes uns contra os outros. Os altares dos
deuses também não eram honrados com agradáveis oferendas. Por isso Zeus retirou
essa geração da Terra, [ver fúria de Titãs] Ainda assim, esses seres humanos
tinham tantas qualidades que, depois de terminada sua vida terrena, receberam a
honra de poder vagar pela Terra como dáimones mortais. [...] E
então Zeus pai criou uma terceira geração de homens, de bronze. [...] eram
cruéis, violentos, só conheciam a guerra e pensavam em prejudicar os outros.
Desprezavam os frutos da terra e alimentavam-se só da carne de animais [ver
filme Noé com Rossel Crowe]. Sua teimosia era adamantina, seus corpos eram
gigantescos [...] Depois que essa geração também submergiu no seio da terra,
criou Zeus uma quarta geração, que deveria habitar na terra fértil. Era mais
nobre e justa que a anterior, a geração de heróis divinos, que o mundo
conhecera como os semideuses. Mas encontraram seu fim no conflito e na guerra.” (disponível em http://gnosisbrasil.com)
Creio só a Doutrina Espírita para explicar esta contradição: regressão-evolução. Diz-nos Kardec
"Entretanto, o que constitui para a Teologia um beco sem saída, o Espiritismo o explica sem dificuldade e de maneira racional, pela anterioridade da alma e pela pluralidade das existências, lei sem a qual tudo é mistério e anomalia na vida do homem. Com efeito, admitamos que Adão e Eva já tivessem vivido e tudo logo se justifica [...] Admitamos que hajam vivido em um mundo mais adiantado [...], onde o trabalho do Espírito substituía o do corpo; que, por se haverem rebelado contra a lei de Deus, figurada na desobediência, tenham sido afastados de lá e exilados, por punição, para a Terra" (Gênese, cap. 12:23)
"Dizei que todas essas almas faziam parte da colônia de Espíritos exilados na Terra ao tempo de Adão e que se achavam manchadas dos vícios que lhes acarretaram ser excluídas de um mundo melhor e tereis a única interpretação racional do pecado original, pecado peculiar a cada indivíduo e não resultado da responsabilidade da falta de outrem a quem ele jamais conheceu. Dizei que essas almas ou Espíritos renascem diversas vezes na Terra para a vida corpórea, a fim de progredirem, depurando-se; que o Cristo veio esclarecer essas mesmas almas, não só acerca de suas vidas passadas, como também com relação às suas vidas ulteriores e então, mas só então, lhe dareis à missão um sentido real e sério, que a razão pode aceitar. (Idem, 11:46)
Em alhures no universo Deus fez uma primeira criação humana evoluindo do "átomo ao arcanjo", e provavelmente Jesus e seus arquitetos siderais (demiurgos) estavam entre estes, assim como alguns a meio caminho que estacionados no mal foram degredados para nosso planeta. A percepção mítico-religiosa dos povos antigos é de que Deus criara seres perfeitos (anjos) que decaíram moralmente (anjos decaídos) e daí por diante houve uma nova evolução humana, com marco inicial no dilúvio.
"- Nós somos as musas, deusas das artes [...] a nossa história na verdade começa muito antes : pavor de norte a sul, no início o mundo era um horror com os titãs espalhando o terror; - era um lugar do mal, com vulcões e terremotos, reinava um caos total [...] -e logo vei Zeus, e seus raios atirou [...] e o mal encarcerou e sozinho fez o caos terminar".
Nestas narrativas vejo Jesus como Zeus, com seus raios elétricos (tal como também descreve o lógos de Heráclito) a despertar reações químicas e biológicas, colocando fim com a foice do tempo (Saturno-Cronus) a um domínio dos Titãs (terremotos, vulcões e furacões), após a fecundação do céu (teoria da panspermia) Urano na Terra (Gaia), gerando primeiro monstros (os dinossauros e seres primitivos) que foram presos com o tempo nas profundezas do ventre de Gaia, e hoje vemos o testemunho fóssil disto nos museus e no petróleo que queimamos em nossos carros. Tudo para que hoje, nós homo sapiens-sapiens, possamos ter aqui nossa escola planetária.
Creio só a Doutrina Espírita para explicar esta contradição: regressão-evolução. Diz-nos Kardec
"Entretanto, o que constitui para a Teologia um beco sem saída, o Espiritismo o explica sem dificuldade e de maneira racional, pela anterioridade da alma e pela pluralidade das existências, lei sem a qual tudo é mistério e anomalia na vida do homem. Com efeito, admitamos que Adão e Eva já tivessem vivido e tudo logo se justifica [...] Admitamos que hajam vivido em um mundo mais adiantado [...], onde o trabalho do Espírito substituía o do corpo; que, por se haverem rebelado contra a lei de Deus, figurada na desobediência, tenham sido afastados de lá e exilados, por punição, para a Terra" (Gênese, cap. 12:23)
"Dizei que todas essas almas faziam parte da colônia de Espíritos exilados na Terra ao tempo de Adão e que se achavam manchadas dos vícios que lhes acarretaram ser excluídas de um mundo melhor e tereis a única interpretação racional do pecado original, pecado peculiar a cada indivíduo e não resultado da responsabilidade da falta de outrem a quem ele jamais conheceu. Dizei que essas almas ou Espíritos renascem diversas vezes na Terra para a vida corpórea, a fim de progredirem, depurando-se; que o Cristo veio esclarecer essas mesmas almas, não só acerca de suas vidas passadas, como também com relação às suas vidas ulteriores e então, mas só então, lhe dareis à missão um sentido real e sério, que a razão pode aceitar. (Idem, 11:46)
Em alhures no universo Deus fez uma primeira criação humana evoluindo do "átomo ao arcanjo", e provavelmente Jesus e seus arquitetos siderais (demiurgos) estavam entre estes, assim como alguns a meio caminho que estacionados no mal foram degredados para nosso planeta. A percepção mítico-religiosa dos povos antigos é de que Deus criara seres perfeitos (anjos) que decaíram moralmente (anjos decaídos) e daí por diante houve uma nova evolução humana, com marco inicial no dilúvio.
"- Nós somos as musas, deusas das artes [...] a nossa história na verdade começa muito antes : pavor de norte a sul, no início o mundo era um horror com os titãs espalhando o terror; - era um lugar do mal, com vulcões e terremotos, reinava um caos total [...] -e logo vei Zeus, e seus raios atirou [...] e o mal encarcerou e sozinho fez o caos terminar".
Vejamos a descrição poética de Emmanuel, sem quaisquer deméritos por
isso, muito, pelo contrário a beleza de uma narrativa emocionada e subjetiva de
discípulo cristão ao reconhecer a obra do mestre, é mais preciosa para o engajamento humano atual do que a frieza do método científico que tende ao ateísmo:
“Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da nebulosa
terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto
de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos
inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios? Distando do
Sol cerca de 149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade
diária de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a
sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta. Laboratório de
matérias ignescentes, o conflito das forças telúricas e das energias
físico-químicas opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso
cadinho onde a temperatura se eleva, por vezes, a 2.000 graus de calor, como se
a matéria colocada num forno, incandescente, estivesse sendo submetida aos mais
diversos ensaios[...] As descargas elétricas, em proporções jamais vistas da
Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo planetário, cuja formação
se processa nas oficinas do Infinito. As vastidões atmosféricas são amplo
repositório de energias elétricas e de vapores que trabalham as substâncias
torturadas no orbe terrestre. O frio dos espaços atua, porém, sobre esse
laboratório de energias incandescentes e a condensação dos metais verifica-se
com a leve formação da crosta solidificada. É o primeiro descanso das
tumultuosas comoções geológicas do globo. Formam-se os primitivos oceanos, onde
a água tépida sofre pressão difícil de descrever-se. A atmosfera está carregada
de vapores aquosos e as grandes tempestades varrem, em todas as direções, a
superfície do planeta, mas sobre a Terra o caos fica dominado como por encanto.
As paisagens aclaram-se, fixando a luz solar que se projeta nesse novo teatro
de evolução e vida. As mãos de Jesus haviam descansado, após o longo período de
confusão dos elementos físicos da organização planetária. Sim, Ele havia
vencido todos os pavores das energias desencadeadas; com as suas legiões de
trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua misericórdia sobre o bloco de
matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos
augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno[...] Com
os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos
fenômenos físicos da Terra, [...]” (A Caminho da Luz)
Nestas narrativas vejo Jesus como Zeus, com seus raios elétricos (tal como também descreve o lógos de Heráclito) a despertar reações químicas e biológicas, colocando fim com a foice do tempo (Saturno-Cronus) a um domínio dos Titãs (terremotos, vulcões e furacões), após a fecundação do céu (teoria da panspermia) Urano na Terra (Gaia), gerando primeiro monstros (os dinossauros e seres primitivos) que foram presos com o tempo nas profundezas do ventre de Gaia, e hoje vemos o testemunho fóssil disto nos museus e no petróleo que queimamos em nossos carros. Tudo para que hoje, nós homo sapiens-sapiens, possamos ter aqui nossa escola planetária.
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